FIFA sobre o jogo do Brasil: roubar pode, só não pode mostrar no telão

Da redação – Ontem o Brasil estreou com um empate na Copa do Mundo da Rússia, pelo placar de 1×1 contra a seleção da Suíça. O jogo foi marcado por erros de arbitragem contra o Brasil. O craque Neymar foi caçado em campo e recebeu, sozinho, 10 faltas, um recorde. Apesar da violência da seleção suíça, o juiz mexicano Cesar Ramos economizou nos cartões. Se a Suíça não conseguiu mostrar futebol, ao menos conseguiu parar o Brasil na porrada. Com a conivência de uma arbitragem incompetente, ou simplesmente cúmplice.

O pior erro de Cesar Ramos, no entanto, não foi se omitir diante da agressividade e da selvageria do time suíço. No lance do gol da Suíça, o jogador suíço Zuber empurrou o zagueiro do Brasil, Miranda, antes de cabecear para o gol dentro da pequena área. Uma falta clara que tirou Miranda do lance, um lance que teria sido tranquilo com o zagueiro posicionado para ganhar a disputa pela bola. Os árbitros de vídeo também não se manifestaram, um “erro de arbitragem” também dos árbitros de vídeo.

No próprio estádio, todos puderam ver em seguida o erro do juiz, ao verem a repetição do lance no telão. Neymar chegou a apontar o telão para o juiz, enquanto o lance era mostrado. O juiz preferiu ignorar os fatos e manter o gol ilegal da Suíça. Para a FIFA, no entanto, não houve nenhum problema na arbitragem absurda do jogo. A entidade avaliou positivamente o desastre da arbitragem. O único “problema” teria sido mostrar o lance no telão. Ou seja, roubar pode, só não pode mostrar o roubo.