Ficou para fevereiro o ataque do TST ao plano de saúde dos Correios

O jornal golpista Estado de S. Paulo publicou no dia 8 de janeiro, através da coluna da jornalista Andreza Matais, que o TST (Tribunal Superior do Trabalho) julgará em fevereiro o destino do plano de saúde dos trabalhadores dos Correios.

Da mesma maneira dos processos de perseguição política promovida pela operação golpista Lava Jato aos dirigentes do PT, a imprensa golpista sabe antes dos interessados a data e informações dos processos judiciais no país.

Além da jornalista da imprensa golpista já saber de antemão que o processo será julgado em fevereiro (os trabalhadores sequer foram notificados), também obteve a informação de que a direção golpista da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) fez uma proposta de que o plano seja custeado pela empresa, apenas aos funcionários, excluindo os dependentes dos trabalhadores do benefício.

O plano de saúde dos trabalhadores dos Correios é uma conquista obtida ao longo de vários anos de luta da categoria que, pelo motivo de possuir o pior salário de todas as estatais (média salarial de R$ 1,500), teve como política de compensação a melhoria desse benefício.

É por isso que o plano de saúde dos Correios tem como direito dos trabalhadores incluir seus dependentes, inclusive pais e mães que possuem uma renda menor que 2 salários mínimo.

Os golpistas do PSD (Partido Social Democrata), que controlam nesse momento a estatal, querem acabar aos poucos com esse benefício, e por isso, em acordo traidor assinado pelos sindicalistas dos Correios que formam o novo “Bando dos Quatro” (PT, PSTU, PCdoB e diretores do Sintect-MG-LPS) conseguiu entregar o destino do plano de saúde aos ministros golpistas do TST.

Para impedir o desastre, ou seja, que os ministros patronais do TST, presidido pelo golpista Ives Gandra Martins Filho, excluam os dependentes dos trabalhadores e comecem a cobrança de mensalidades, os trabalhadores dos Correios devem se organizar para uma greve no mês de fevereiro, com caravanas de trabalhadores indo a Brasília, realizar um grande ato em frente do TST no dia do julgamento do melhor benefício da categoria, o plano de saúde.