Falência neoliberal: em 2018 o saldo de emprego 80% menor que o previsto

O governo golpista precisou de apenas dois anos para expor a podridão e a decadência em que se encontra o capitalismo. A presidenta Dilma Rousseff, do PT, havia sido derrubada, supostamente, por ser corrupta e por estar afundando a economia brasileira. Contudo, Temer mostrou que a maior corrupção e o maior desastre econômico ocorrem sempre quando os representantes dos monopólios internacionais assumem o poder.

No ano de 2018, o saldo de empregos será de apenas 200 mil – enquanto a promessa era de pelo menos 1,2 milhão. Isto é, mesmo com todas as manobras e falsificações que o governo golpista promoveu durante o ano, fica evidente o retrocesso imposto pela política econômica de favorecimento do imperialismo do regime golpista.

A crise vem avançando de forma acelerada e segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos últimos meses, desde março, “a desaceleração tem sido tão brusca que, mantido o ritmo registrado a partir daquele mês, o mercado de trabalho pode fechar 2018 com um saldo líquido de apenas 220 mil vagas com carteira” (Zero Hora, 17/07/2018). Tais números equivalem menos de 20% do previsto por economistas, que estimavam, no final de 2017, a geração de mais de 1 milhão de novos postos com carteira assinada, em 2018.

A situação evidencia a necessidade de mobilizar a classe operária contra o regime golpista que está promovendo o maior retrocesso nas condições de vida de todos os tempos. Para barrar esta ofensiva que ameaça levar à ruína milhões de explorados à ruína é preciso colocar abaixo o golpe de estado, pôr abaixo todas as “reformas” de Temer e toda a quadrilha golpista que domina o Congresso Nacional, libertar Lula e impedir eleições fraudulentas sem a participação do ex-presidente.