Esta fora da Copa mais uma “favorita” dos grandes monopólios

Na terceira partida pelas oitavas de final, a anfitriã Rússia mediu forças com a Espanha, considerada, em tese, uma das favoritas à conquista do título. No entanto, a julgar pelo futebol apresentado na primeira fase, e não pelo apoio da imprensa capitalista, a seleção ibérica estava bem mais próxima de arrumar as malas e dar adeus ao mundial, como  acabou acontecendo neste domingo.

Os espanhóis não brilharam na competição, pois tiveram um desempenho abaixo da crítica, pífio, medíocre.

Já os anfitriões russos – que tiveram um começo avassalador, vencendo as duas primeiras partidas – perderam a última para os uruguaios e acabaram ficando em segundo lugar no grupo.

Com a bola rolando, espanhóis e russos fizeram uma partida morna, sem muitas emoções. A Espanha abriu o placar numa bola alçada à área, onde o desleal zagueiro espanhol Sérgio Ramos agarrou o defensor russo e simulou falta. O juiz deveria ter marcado falta, mas nada assinalou, evidenciando mais uma vez o posicionamento da arbitragem da Copa em favor dos times apoiados pelos grandes monopólio que controlam o futebol.  A bola resvalou no calcanhar do jogador da Rússia e foi morrer nas redes. O gol foi assinalado, oficialmente, como contra. O empate russo aconteceu aos 41 minutos ainda do primeiro tempo, numa cobrança de pênalti, num lance onde o zagueiro espanhol Piqué interceptou um cruzamento com a mão. Cobrança bem feita e partida empatada.

Na segunda etapa, as duas equipes não arriscaram muito, com a partida truncada, com muita disputa no meio de campo, onde não foi criada quase nenhuma situação ofensiva de gol para  os dois ataques. O tempo foi passando e as duas seleções pareciam estar conformadas com o resultado, apostando na prorrogação. E foi o que aconteceu com o encerramento do tempo regulamentar e a ida da decisão para o tempo adicional. Na prorrogação o panorama não se alterou, com as duas equipes cautelosas, sem nenhum desejo de correr qualquer risco.

Fim da prorrogação e a decisão acabou indo mesmo para os pênaltis. Aqui não há muito o que dizer. A Rússia foi mais eficiente nas cobranças, convertendo todas as quatro cobranças. Destaque para o goleiro russo Akenfiev, que defendeu duas cobranças dos espanhóis, garantindo a passagem da seleção anfitriã para as quartas de final. A Rússia aguarda o vencedor do confronto entre Croácia e Dinamarca para saber quem irá enfrentar na próxima fase.

Em quase todas as bolsas de apostas, cinco seleções apareceram em todas as listas como as favoritas à conquista do título. São elas as seleções do Brasil, Argentina, Espanha, Alemanha e França. Destas, três já foram eliminadas (Alemanha, Argentina e Espanha), sendo que a toda “poderosa” Alemanha despediu-se da competição ainda na fase de grupos. A eliminação da Espanha, da Alemanha e de Portugal é a prova viva, clara e inequívoca do caráter fraudulento da tão propagandeada “superioridade” do futebol europeu sobre o sul-americano. Prá cima deles Brasil. Rumo ao hexa.