É um roubo: Alckmin quer cobrar mensalidades de estudantes de universidades públicas

Como parte das propostas das candidaturas que representam o golpe, Geraldo Alckmin, aquele que promete fazer no Brasil aquilo que fez em São Paulo – e certamente devemos levar isso como uma ameaça- levantou a proposta de que irá cobrar mensalidade dos estudantes de universidades públicas. Segundo o raciocínio de que os alunos com a maior renda pagariam pela mensalidade nas universidades federais e estaduais, e os demais com baixa renda não pagariam. Evidentemente, a proposta colocada tem um único viés, e que constantemente tem sido ameaçado de acontecer: a privatização do ensino público no País.

As colocações em defesa da proposta são as mais pérfidas, e representam frontalmente o programa do golpe, que em relação à Educação está representado no congelamento de 20 anos dos gastos públicos (Emenda 95). Um dos pontos sustentados pelos golpistas e que escancara a política anti povo, se dá justamente no ponto quando citam o custo por cada aluno inserido na rede pública do País, desde o ensino médio até a universidade. Essa é a lógica golpista, defendem o fim do ensino público em função de um sistema privado, que segundo os mesmos é prejudicado pela demanda de alunos da rede que não ingressaram na universidade pública e que logo estão em desvantagem quando se trata das condições.

Com o usual discurso contra o povo, colocam a culpa da crise – criada pelos próprios golpistas – na educação e sua precarização na conta do povo. E apontam a solução na privatização, que entrega o ensino do País aos capitalistas estrangeiros.

É preciso ter claro, que candidaturas como a de Alckmin e demais que colocaram essa proposta em discussão, são parte da consolidação do golpe. Logo, fazem parte de todo o processo que vem massacrando os direitos da população. Isso fica ainda mais explícito quando propostas como estas são feitas sem nenhum pudor, mostrando que a direita já não faz mais demagogia com seu programa golpista, deixando claro para quê servem.