E o “crescimento de 1%” do Brasil vai para o brejo

O governo dos EUA anunciou que, para se favorecerem economicamente, vai aumentar taxas de importação sobre vários produtos, dentre eles do aço brasileiro, em 25%, possivelmente, já na próxima semana. O pretexto seria um dispositivo voltado a investigar se produtos importados colocam a segurança nacional dos EUA em risco.

Como 40% do aço produzido no Brasil é vendido aos EUA, com essa taxa, o preço da venda do produto brasileiro vai ser afetada, podendo sofrer queda em mais de 1/3.

Alexandre Lyra, presidente do conselho diretivo do Instituto Aço Brasil, que representa a indústria siderúrgica, disse “vamos ter que desligar fornos, reduzir a produção e cortar empregos”.

As perdas, apenas com esta medida, seriam superiores as supostos ganhos com o propalado crescimento de 1% do PIB que, segundo o governo do “vampirão” e a imprensa golpista seria um sinal de que “o País está entrando nos trilhos”.

Com o golpe de 2016, organizado pelos próprios EUA e seus aliados da direita no Brasil, o País está cada vez mais refém da economia norte-americana e da política ditada pelo governo Trump. Um “beco sem saída” que os golpistas enfiaram a economia nacional.

É evidente que para enfrentar estas e outras medidas é preciso impulsionar o consumo interno e desenvolver a indústria nacional para atender às enormes necessidades do povo brasileiro, ao mesmo tempo de ter uma política internacional independente e de luta contra o imperialismo,  que somente é possível cvm a liquidação do regime  entreguista imposto ao País com o golpe de estado.