Doria quer entregar Ibirapuera e mais cinco parques por 35 anos

O prefeito almofadinha de São Paulo, João Doria, segue sua marcha de destruição do patrimônio público. Agora, sua frente neoliberal e imperialista agride os parques públicos da cidade de São Paulo. Para uma metrópole, com escassas disponibilidades de lazer gratuito para a população pobre, Doria em vez de abrir mais parques está privatizando os poucos e insuficientes que a cidade apresenta.

Os parques que estarão no edital de licitação são: Parque do Ibirapuera; Parque Jacintho Alberto, Jardim Pirituba; Parque dos Eucaliptos, Morumbi; Parque Tenente Brigadeiro Faria Lima, Parque Mundo Novo; Parque Lajeado – Izaura Pereira de Souza Franzolin, Guaianazes; Parque Jardim Felicidade, Jardim Felicidade. Dessa forma, a população de diversas regiões da cidade serão frontalmente afetadas com essas privatizações.

Embora nos contratos haja cláusulas que obriguem a gratuidade de acesso aos parques, na prática, não se pode ser permissivo com esse tipo de privatização de um bem público. Em pleno golpe de Estado confiar em golpista é uma gigantesca inocência. Para se derrubar uma cláusula dessa e começar cobranças, transformar esses parques em verdadeiros quarteis policiais para reprimir a população ou qualquer coisa do gênero, é uma movimentação muito simples para os golpistas.

Há que se destacar que em parques como, por exemplo, o Ibirapuera há vários setores já privatizados. O acesso do povo aos museus e localidades culturais como o planetário e os espaços das Bienais de artes sempre promovidas pela organização do parque, já são cobrados taxas. Com essa movimentação de Doria, a privatização completa é o objetivo final do prefeito tucano.

A população paulistana, e suas entidades e movimentos sociais, deve impedir imediatamente essa intenção de Doria. Para evitar que esse prefeito continua com suas austeridades contra o povo, a política a ser admitida no momento é o: Fora Doria. Apenas com a deposição desse prefeito fascista é que se pode terminar, de uma vez por todas, com tais ataques aos bens públicos.