Direção golpista do Banco do Brasil quer liquidar com o plano de saúde dos funcionários

O Banco do Brasil pretende passar por cima do estatuto do plano de saúde dos funcionários do banco, no qual garante que apenas o Corpo Social tem o poder de aprovar ou rejeitar alterações estatutárias, e impor as mudanças que na prática visa liquidar com o plano, cimentando o caminho para entregar a Cassi aos planos de saúde privados.

De forma totalmente arbitrária – não poderia ser diferente, com o golpe de Estado a direita golpista partiu para a ofensiva e entregar todo o patrimônio dos trabalhadores e da população para os parasitas capitalista – a direção golpista do Banco do Brasil está encaminhando ao Conselho Deliberativo (lembrando que o Conselho Deliberativo foi eleito recentemente em um processo eleitoral totalmente controlado pelo banco, ou seja, fraudado) composto por representantes que estão sob a batuta da direção do banco, proposta de mudança na governança do plano e implantar o voto de minerva, que será um indicado pelos golpista, e com isso aprovar todas as reformas que eles pretendem impor ao funcionalismo.

O que querem é acabar com o regime de solidariedade do plano que garante aos funcionários ativos e aposentados, e seus respectivos dependentes, contribuírem com 3% dos seus salários e começar a cobrar mensalidades conforme a faixa etária do associado e também dos seus dependentes, além disso pretendem aumentar o valor da contribuição para 4% e da coparticipação em consulta e exames.

É preciso ter claro que todo esse processo contra o plano de saúde, que foi construído pelos trabalhadores do Banco do Brasil, é parte do processo golpista em andamento no país que tem como um dos seus principais fundamentos assaltar os trabalhadores e entregar para os capitalistas o patrimônio dos trabalhadores e de toda a população. O que está ocorrendo no Banco do Brasil é o mesmo que vem ocorrendo em relação aos planos de saúde dos trabalhadores das estatais. Saúde Caixa, plano de saúde dos funcionários dos Correios, da Petrobras, etc. estão passando pelo mesmo processo. A lógica é entregar esse patrimônio gigantesco, no caso da Cassi o seu faturamento é superior a R$ 3 bi anual, e entregar para o monopólio dos planos de saúde privados, que estão nas mãos dos banqueiros nacionais e internacionais.

Os funcionários do Banco do Brasil estão diante de um momento decisivo. É necessário lutar para derrotar os planos dos golpistas de liquidação do plano de saúde construído pelos trabalhadores, que vem sendo atacado sistematicamente pela política de rapina da direção do banco. Somente a luta contra a direção do banco é que irá manter a Cassi. Foi a iniciativa e a luta dos trabalhadores do BB que conquistou a Caixa de Assistência e todos os seus direitos e será com a mobilização que esses direitos serão garantidos.