Direção golpista do Banco do Brasil atacam gerentes que não bateram as metas de venda

Os gerentes das agências bancárias do Banco do Brasil, em Brasília, estão sendo descomissionados pela direção da empresa simplesmente por não terem alcançado as metas de venda dos produtos bancários.

A ofensiva da direita golpista, que hoje ocupa os cargos de direção no BB, está a todo vapor contra os trabalhadores bancários, política essa comparável somente na famigerada era de FHC (PSDB) na década de 90, quando foram colocados no olho da rua dezenas de milhares de trabalhadores, congelamento salarial por oito anos, transferências compulsórias, descomissionamento em massa, assédio moral, etc. Os ataques foram tão profundos, que naquele mesmo período vários bancários do BB chegaram a cometer suicídio devido a situação que foram submetidos pelo banco. Os ataques, naquele período, tinham como objetivo a tentativa de privatização do BB, privatização essa que só não foi feita devido a reação dos funcionários.

Atualmente, com o golpe instalado no país, foi retomado a mesma política neoliberal da entrega do patrimônio do povo brasileiro para os capitalistas nacionais e internacionais. A reestruturação em curso no Banco do Brasil faz parte dessa política de privatização. Na esteira da tal reestruturação já foram demitidos mais de 10 mil trabalhadores, fechados mais de uma centena de agências e todo o país, os salários estão praticamente congelados, já que os reajustes dados pelos banqueiros é uma miséria em relação as perdas salariais, além disso está havendo uma verdadeira retaliação para aqueles funcionários que não estejam cumprindo as metas estabelecidas pelas superintendências.

É o que está acontecendo em Brasília onde os gerentes das agências, que não conseguiram cumprir as metas, estão perdendo as suas respectivas comissões em retaliação feita pela a direção do banco.

Tal política é mais um sinal claro das intenções dos golpistas de entregar o banco para a iniciativa privada. É a mesma política que hoje vigora em relação à Caixa Econômica Federal, dos Correios, Petrobrás, Eletrobrás e as demais estatais, ou seja, uma política de ataque às essas empresas com o propósito de entrega do patrimônio do povo.

Somente uma ampla mobilização de toda a categoria bancária juntamente com os demais trabalhadores para lutar contra o golpe poderá barrar a ofensiva da direita golpista.