Destruição do Museu Nacional: estudantes protestam contra o governo golpista

O incêndio no Museu Nacional  iniciado no último domingo, dia 2, no Rio de Janeiro, causou a revolta dos estudantes. Um protesto foi marcado para tarde dessa segunda feira, dia 3, reunindo estudantes na Cinelândia, região central da capital carioca.

Um grupo de estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável pelo Museu, se dirigiu para frente do Museu, onde foram reprimidos pelo Polícia Militar carioca. 

O incêndio e a destruição de cerca de 20 milhões de itens, fruto de 200 anos de pesquisas, é um resultado da política golpista de destruição da ciência e da cultura nacional. O governo golpista de Temer aprovou no último ano a chamada PEC dos gastos públicos, “congelando” por mais de 20 anos as despesas públicas, afetando todas as áreas e, destacadamente, a ciência e cultura no País.

O Museu Nacional estava na mesma condição, o investimento destinado a manutenção da instituição foi reduzido drasticamente pelo governo golpista de Temer. O Museu, que é a mais antiga instituição científica do Brasil estava em péssimas condições, como já havia denunciado a própria diretoria da entidade. O incêndio nada mais foi do que a consequência dessa política imposta pela direita golpista de ataque à cultura e a ciência nacional.

Nesse sentido, a luta contra o golpe a cada dia se coloca como uma necessidade primordial no país. Sem a mobilização popular e a derrota definitiva dos golpistas, a direita, inimigos da cultura, da ciência e dos direitos do povo, vai levar o país a uma situação de miséria extrema, acabando com a riqueza e todo o patrimônio nacional.