Depois do apoio da FIESP ao golpe, indústria paulista cai mais de 10% em um mês

Nem mesmo a imprensa golpista e a FIESP (principal organizadora dos coxinhatos que pediam o “fora Dilma”) conseguem mais disfarçar a queda livre na qual a industria brasileira se encontra devido ao programa de terra arrasada dos golpistas para o Brasil. A imprensa capitalista, que durante os primeiros momentos do golpe tentou passar a impressão de que a economia estava se recuperando, não consegue mais disfarçar o fiasco da indústria brasileira.

A revista Valor publicou uma matéria em que afirma que: “A atividade da indústria de transformação paulista apresentou forte queda de abril para maio, de 10,2%, na série com ajuste sazonal, informam a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), responsáveis pelo indicador”. A matéria, para colocar a culpa nos caminhoneiros, ainda cita a fala de José Ricardo Roriz Coelho, presidente em exercício das duas entidades, que afirma que “a paralisação dos caminhoneiros agravou um pouco mais uma recuperação que já vinha em ritmo lento”.

“Ritmo lento” é apenas uma forma disfarçada de dizer que a “recuperação” ocorria a 0 km/h, ou melhor, que não ocorria. A greve dos caminhoneiros não criou nenhuma crise, mas é resultado da grave crise política em que o Brasil se encontra, como consequência da política dos golpistas. O que os caminhoneiros fizeram com sua greve foi aprofundar e evidenciar ainda mais a crise do golpe de Estado, colocando o governo golpista a um passo de cair. A convocação de uma greve geral naquele momento pela CUT poderia representar um golpe mortal para a ditadura dos golpistas.

Isso é uma prova de que só há uma forma de derrotar o golpe de Estado: a mobilização revolucionária das massas, através de uma greve geral política por tempo indeterminado, até que a direita golpista seja derrotada.