Defensora de esquadrão da morte, juíza manda prender petistas

O judiciário, comitê de decisões arbitrárias e classistas da burguesia, continua protagonizando seu espetáculo de horrores contra os direitos democráticos e a população brasileira. Sem nenhuma trégua ou qualquer resquício de senso de justiça, continua prendendo e perseguindo a classe operária e todas as suas lideranças políticas. O impeachment de Dilma e a prisão de Lula são casos emblemáticos de injustiça a serviço da burguesia.

A juíza Débora Faitarone, de longos serviços prestados à classe dominante do País, continua perseguindo e julgando as pessoas com todos os requintes contra a população pobre brasileira. Sua orientação política direitista fica cada dia mais nítida e cai por terra o gigantesco mito da neutralidade do judiciário.

Para variar, mandou prender mais um político petista, no caso o vereador Maninho do PT de Diadema, e seu filho Leandro Eduardo Marinho. São acusados de darem um justo corretivo em um coxinha safado, Carlos Alberto Bettoni, que foi hostilizá-los e frente ao Instituto Lula, na sexta-feira 5 de abril, data limite dada pelo golpista mor e “Mussolini de Maringá” Sérgio Moro para Lula se entregar à prisão na Polícia federal em Curitiba.

Não é de hoje que Faitarone atua como uma verdadeira chacal prestando serviços para as forças fascistas do judiciário. Sua “capivara” é suja no quesito perseguição popular. Em novembro de 2017, a juíza inocentou 5 Policiais Militares de São Paulo que executaram sumariamente dois jovens pichadores, ou seja, defensora de elementos policiais dotados de comportamentos tipicamente caracterizados como “esquadrão da morte”.

Não houve troca de tiros nem nada que justificasse com que os policiais sacassem suas armas, inclusive segundo exames oficiais, tratou-se mesmo de duas bárbaras execuções por essas forças gestoras de fascismo no Estado, ou seja, a Polícia Militar.

Para conter o fascismo e a perseguição aos direitos populares e à população brasileira é preciso fazer a luta política que ampara essas ilegalidades. Derrotar o golpe, com a anulação do impeachment de Dilma; a liberdade de Lula com garantias de disputa do pleito eleitoral com sua eleição e posse no cargo da presidente e o fim da intervenção militar no Rio de Janeiro; são as condições políticas mínimas para o término dessas arbitrariedades do judiciário.