CUT: “Eleições sem Lula, não serão legítimas nem democráticas. Lula Presidente!”

A maior central sindical de toda América Latina, representante de milhões de trabalhadores em todo Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) lançou uma nota em que demonstra seu repúdio à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de impugnar a candidatura do principal candidatos destas eleições, que representa o interesse de milhões de trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva.

Para a CUT, a decisão é mais um ato arbitrário de um Poder Judiciário que vem se caracterizando pela parcialidade e desrespeito aos direitos fundamentais consagrados na Constituição brasileira e, também, no Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, do qual o Brasil é signatário. Exatamente pelo fato de o país ser signatário do Pacto, a decisão é um flagrante descumprimento da determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU para que o Estado brasileiro tomasse “todas as medidas necessárias para garantir que Lula possa desfrutar e exercer seus direitos políticos”, incluindo o de concorrer às eleições.

A CUT vê a atuação do judiciário como uma afronta aos direitos democráticos – uma opinião acertada da central. Com o decorrer do processo golpista, vários direitos democráticos vêm sendo destruídos, como ficou comprovado com todas as medidas tomada pela direita, até mesmo antes de Dilma Rousseff ser derrubada fraudulentamente pelo imperialismo.

As eleições deste ano estão se revelando as mais abertamente anti-democráticas. O TSE criou uma série de leis para impedir as pessoas de se candidatar, através de um processo extremamente burocrático, que procura impugnar o máximo possível as candidaturas progressistas, de esquerda ou que se demonstram inconvenientes.

Neste sentido, o ataque ao principal candidato do povo, Lula, é bastante representativo da ditadura golpista sobre as eleições. A nota da CUT demonstra um desenvolvimento da consciência política dos trabalhadores e suas organizações. É preciso que a CUT organize uma greve geral para se contrapor à política dos golpistas para garantir que Lula esteja nas urnas, e o povo possa elegê-lo.