CUT convoca mobilização e Dia Nacional de Paralisação

A Central Única dos Trabalhadores publicou no dia 13 de julho orientações para sindicatos e movimentos sociais para mobilização do dia 10 de agosto, chamada “Dia do Basta”. A CUT chama organização de grandes manifestações e paralisações nos locais de trabalho de todo o país. No mesmo dia 13 ocorreu o Dia Nacional de Mobilização Contra os Desmandos do TRF4 e do juiz Sérgio Moro. Os eixos centrais da mobilização do dia 10 de agosto são, não por acaso, a liberdade de Lula e defesa de sua candidatura, contra o aumento do gás e dos combustíveis, contra as privatizações, contra o desemprego e a reforma trabalhista.

Ou seja, o “basta” que se refere o chamado à mobilização é um basta ao Golpe de Estado. A paralisação em agosto ocorrerá pouco tempo após a greve dos caminhoneiros e dos petroleiros, representando uma continuidade desse movimento. Sendo agosto também mês chave da candidatura de Lula.

Para as orientações, a CUT publicou um documento “MOBILIZAÇÕES DE AGOSTO –  HORA DE DIZER BASTA!  LULA LIVRE!”. A própria central dos trabalhadores destaca desse documento “a liberdade e direito de Lula concorrer às eleições como candidato à Presidência, com o compromisso de revogar as medidas nefastas do governo golpista e convocar Assembleia Constituinte para fazer as reformas necessárias ao fortalecimento da democracia, à retomada do crescimento, à geração de emprego de qualidade e à promoção de um novo ciclo de desenvolvimento sustentável.”

A Central Única dos Trabalhadores age acertadamente e é importante frisar que sem unidade não é possível realizar fortes mobilizações. Lula possibilita essa unidade; os golpistas sabem muito bem disso e por essa razão se desesperaram domingo, dia 8, para não permitir que Lula fosse solto. Nenhum outro nome é capaz de representar cerca de uma a cada três pessoas mesmo estando preso.

A CUT estará representada, através de seu presidente, Vagner Freitas, na Conferência Nacional Aberta de luta contra o golpe. A Conferência ocorrerá nos dias 21 e 22 de julho em São Paulo, e debaterá teses contra o golpe que envolvem, naturalmente, também os eixos da mobilização do dia 10 de agosto.