“Crise da segurança” no Ceará é manobra para justificar intervenção militar

Na semana das convenções partidárias o Ceará volta a ser palco de ataques a ônibus e a prédios públicos, para entender melhor os ataques é preciso fazer uma análise mais profunda.

Os ataques com certeza serão utilizados para que seja alegado a instalação de um clima de insegurança, o que justificaria uma intervenção militar no estado, para que estes tenham o controle total das eleições que se aproximam. Além do controle das eleições, a intervenção poderia num primeiro momento ganhar a opinião pública o que favoreceria as candidaturas de militares da atual oposição ao governo petista.

O PSDB lançou um general reformado para o cargo de governador e conta com o apoio de um deputado estadual, Capitão Wagner e um federal, Cabo Sabino na chapa. O tiro porém tem saído pela culatra, pois a população já fez a ligação dos ataques a politicagem e é comum ouvir nas ruas que aqueles que se propõe como solução na verdade são os causadores da violência.