Copa do Mundo: em esporte reinventado pelos negros, Cissé é o único técnico negro da competição mundial

Na Copa do Mundo de 2018 somente um dos técnicos entre as 32 seleções é negro. O senegalês Aliou Cissé, técnico da equipe de seu país. O esporte mais popular do mundo, foi abraçado pela classe operária e em particular pela população negra, sobretudo no Brasil, mas também na África. Essa população em particular deu colossal contribuição para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do esporte, mas não encontra lugar nos postos de comando. Logicamente, que o fato descrito acima, não se trata, como poderiam pensar alguns, de falta de “representatividade”, mas reflete a dominação do imperialismo sobre o futebol mundial.

Embora não tenha sido criado pelos negros, o futebol foi por eles, sem dúvida reinventado. Se o Europeu inventou o esporte, o negro, principalmente no Brasil, inventou a arte do Futebol. A contribuição dos negros, dentro e fora do campo, elevou o esporte a uma nível superior. Na técnica, no domínio de bola, na invenção do drible etc. Etc. Para o comprovar citemos apenas Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, cuja contribuição transformou e embelezou esse esporte.

O negro pela sua qualidade como jogador impôs-se, a burguesia teve aceitá-lo a contra gosto. Se foram um dia proibidos de participar dos times e campeonatos oficiais, constituem hoje os principais os jogadores do mundo.

Contudo, como população oprimida, pelo imperialismo em geral e dentro dos Estados  nacionais fora da África, não participa do poder. O imperialismo atua aí, como em todas os campos como uma força reacionária, tentando fazer o esporte retroceder a um nível primitivo, único meio de os países imperialistas levar alguma vantagem,  nessa empreitada, é para eles essencial destruir contribuição do negro,

O futebol, esporte do povo, somente terá pleno desenvolvimento com o fim da dominação imperialista sobre ele e sobre os países atrasados.