Conversa de compadres no Jornal Nacional: Marina é opção da burguesia nas eleições fraudulentas

As entrevistas realizadas com os candidatos as eleições pela Rede Globo golpista são uma forma de conhecer quais são as reais opções e alternativas dos donos do golpe nas eleições, dado o quadro geral de crise política no pais, com o crescimento da candidatura do ex-presidente Lula.

Mais do que um simples debate, o comportamento dos entrevistadores, William Bonner e Renata Vasconsellos, a tentativa de intimidar, a agressividade contra determinados candidatos demonstram quais são os planos dos donos do golpe.

As entrevistas dessa semana realizadas pela Globo, porta-voz do imperialismo no pais, revelaram que a burguesia alterna o seua apoio entre dois candidatos, Geraldo Alckimin, do PSDB e Marina Silva, da Rede.

Tanto Ciro Gomes do PDT,l quanto Jair Bolsonaro do PSL, não são as opções que mais agradam o imperialismo, o chamado centro do golpe. Ciro, que namorou e tentou de todas as formas um relacionamento estável com os golpistas – haja vista suas declarações como a de que Lula não era um preso politico, as aproximações com a FIESP, o ruralismo – foi completamente rechaçado pela Globo, pelos golpistas em sua entrevista.

O mesmo ocorreu com Jair Bolsonaro, o lacre demagógico de renata Vasconcellos contra o candidato da extrema-direita deixou claro que Bolsonaro também não esta entre os planos.

O mesmo, no entanto, não ocorreu com Geraldo Alckmin e Marina Silva. O primeiro, apesar de algumas declarações polemicas, teve um tratamento muito mais contido por parte dos jornalistas, o mesmo correu com Marina Silva. Esta pode falar tranquilamente, em sua entrevista não houve a agressividade das anteriores, parecendo uma conversa de comadres.

A indicação e clara, diante da estagnação e falta de apoio a Alckmin, Marina Silva pode ser uma opção para os golpistas. Ou seja, a candidata do golpe, que ira atender os interesses integrais do imperialismo.