Contra os cortes de Macri, universidades entram em greve na Argentina

O governo Macri se afunda cada vez mais na crise contra o povo argentino. 57 universidades entraram em greve contra o governo e nesta quinta-feira (30) os professores junto aos alunos e a população em geral realizarão passeatas em todo o País para protestar contra os salários baixos, a falta de verba na pesquisa, e o desmantelamento do ensino público gratuito. A situação está muito parecida com a brasileira, porém em um estágio mais avançado.

A comunidade acadêmica está denunciando que a falta de verba para as universidades e o baixo salário dos professores é resultado do acordo entre Macri e FMI (Fundo Monetário Internacional). A estratégia imperialista opera exatamente dessa maneira, implantam um governo que leiloa as riquezas nacionais, entra em uma profunda crise econômica e depois pega dinheiro emprestado e endivida-se com o FMI e outros bancos imperialistas. Após os empréstimos da década de 70, os países da America Latina foram obrigados a limitar absurdamente seus recursos destinados para a educação e saúde pública. Atualmente a situação é muito parecida.

A situação brasileira se assemelha bastante a situação argentina. O governo Temer está desmantelando as universidade federais e inviabilizando o estudante economicamente frágil a se manter nela, cortando bolsas auxílios, bolsas de pesquisa, e verba para a infraestrutura.

Devemos por todos os meios fortalecer as manifestações operárias e estudantis e reverter os processos dos golpes que se deram no continente. Na Argentina a luta contra o governo Macri deve ser organizada e sistemática. No Brasil a mobilização em torno de Lula, o maior polarizador da situação política atualmente, e persona política mais popular entre os tralhadores, deve ser incansável. É o único meio de mobilizar a classe trabalhadora e organizá-la para a construção de um governo verdadeiramente popular e operário.