Contra Lula, Estadão alimenta fake news do plano para ver se vira verdade

Deu no “Estadão”, jornal golpista por excelência, que o nome do ex-ministro Jaques Wagner, pré-candidato baiano ao Senado na chapa com o atual governador Rui Costa, e bem relacionado no Congresso Nacional, tem sido sugerido por emissários do Partido dos Trabalhadores para convencer parlamentares de Centro a apoiarem a sigla nas eleições de outubro. A iniciativa visaria assim impedir o crescimento de adesões à pré-candidatura de Ciro em Brasília.

Mesmo permanecendo aspirante à presidência, pelo fato de Lula estar preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, comprometeria seus planos e Wagner, de acordo com parte da cúpula do PT, sendo o mais indicado para substituí-lo, tendo Josué Gomes (PR), filho do ex-vice-presidente José Alencar, como vice.

Se é verdade que a candidatura do ex-presidente à reeleição é alvo de questionamentos de dentro do PT, oriundos principalmente da ala dos governadores, fato é que o “Estadão” não perde a oportunidade de estimular a cisão no Partido dos Trabalhadores através de fake news com o claro intuito de fragilizar a campanha por Lula na presidência. Toda a conversa acerca do “plano B”, constantemente desmentido pela presidenta do partido Gleisi Hoffman, não visa outra coisa senão minar o impulso da campanha do candidato que até o momento se apresenta como grande favorito do pleito presidencial, que detém mais de 40% da preferência popular nas pesquisas eleitorais feitas pelos próprios institutos burgueses, altamente suspeitos.

O jornal da burguesia paulista revela através dessa e outras artimanhas seu grande medo: o de que Lula concorra e vença as eleições com grande aprovação do eleitorado, o que caracterizaria uma vitória fragorosa, e popular, da luta contra o golpe, com uma derrota acachapante da burguesia golpista, ameaça diante da qual a direita articula a realização de eleições fraudulentas sem a participação de Lula, o que só poderá ser impedido por meio da mobilização popular que garanta a liberdade de Lula e sua candidatura.