Comunidade do Chapadão: um milhão de habitantes sofrem em megaoperação do Exército

No Rio de Janeiro está em marcha mais uma operação das forças de repressão para massacrar, torturar e assassinar o povo pobre, negro e trabalhador das favelas.

Depois da intervenção federal no Estado, agora, todas operações policiais, da polícia comum, são revestidas e apoiadas pelo Exército.

São soldados que estão fardados para a guerra e carregam as armas correspondentes, como fuzis maiores que as crianças das favelas, granadas, etc.

A operação ocorre na complexo do Chapadão, onde vivem mais de um milhão de pessoas, e que, agora, estão debaixo da sola das botas dos militares.

Todos já perceberam que não se trata de “guerra ao tráfico”, nem “combate ao crime”. É, tão somente, repressão ao povo, para que este não se organize e lute contra os militares e os golpistas, que tomaram o Estado de conjunto.

São 5400 militares, com apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil, que estão atacando o povo carioca, com todas as armas possíveis e os resultados mais desastrosos já vistos no Rio.

As escolas fecham, serviços essenciais são suspensos. As igrejas, bares e qualquer outra forma de entretenimento da população está proibida. É o estado de sítio.

A intervenção militar no Rio de Janeiro, nesse sentido, é um treinamento para, a depender do que aconteça com o golpe de Estado, expandir a repressão para todo o Brasil, colocando, de vez, o regime nas mãos dos militares.