Com medo da reação popular à prisão de Lula, direita anuncia intervenção militar no Rio de Janeiro

Depois das diversas manifestações populares no carnaval do Rio de Janeiro em defesa de Lula e contra o golpe de Estado, a direita golpista, que está se preparando para prender Lula, apresentou na mesa sua carta mais poderosa contra a população, a intervenção militar.

O governo federal golpista impôs a intervenção militar na cidade, afastando de forma ditatorial o secretário de segurança do Rio de janeiro, Roberto de Sá, e colocando em seu lugar o general Braga Netto, que em poucos dias comandará na cidade a Policia Militar e Civil, se os comandantes dessas incorporações não se subordinarem à intervenção, a ordem é afastá-los também dos cargos.

O golpista Michel Temer, a fim de que não haja dúvida de que se trata de uma intervenção militar no Estado, já ordenou avisar o governador do Rio de janeiro, Luiz Antônio Pezão, do PMDB, de que os militares estão orientados em sequestrá-los, com o avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para que ele esteja presente em uma reunião em Brasília, com o interventor, o general Braga Netto, para que ele se subordine também a intervenção dos militares no Estado.

Diferente de outras intervenções militares que ocorreram no estado do Rio de Janeiro sob o governo golpista, com argumentos mentirosos de que se tratava de combate ao tráfico e a violência urbana, essa intervenção acontece justamente nos dias seguintes ao juramento das favelas cariocas de que se os golpistas prenderem Lula, a população pobre e vítima do golpe desceria dos morros para enfrentar a direita.

Essa intervenção militar mostra que a direita e os golpistas não estão para recuar, e que se preparam para prender Lula, para isso já se preparam para a reação popular que com certeza virá diante desse novo golpe dentro do golpe.