Neste ano, no aniversário do jornal golpista Folha de S. Paulo, Ciro Gomes foi entrevistado pela jornalista Mônica Bergamo para tratar de questões sobre política, projetos e, obviamente, Lula. O que fica claro com Ciro é de que se trata de um típico político burguês, que procura fazer média para agradar todo mundo.
Já no início quando questionado sobre o Lula e seu julgamento, Ciro procurou afirmar que era necessário “reunificar o país”, repetindo a falácia proposta sem resultado das “Diretas Já” e de “virar a página do golpe” e que o grande mal do país seria a divisão dos cidadãos, demonstrando seu repúdio à polarização ocasionada pelo golpe de estado – inclusive acusando o Lula de dividir o povo, justamente por estar representando a grande maioria da população que se coloca contra o golpe.
Além disso, demonstrando que de fato se trata de um político burguês sem nenhuma ligação com a população brasileira, ao invés de criticar o juiz fascista Sérgio Moro, que deveria ser atacado como um golpista, Ciro se limitou a dizer que “para alguns, é um juiz severo”. Ou seja, além de não se posicionar concretamente contra Moro, ainda evitou de usar as palavras “golpista”, “fascista” etc. para demonstrar à burguesia que de fato se trata de um homem de confiança.
Isso apenas para citar algumas das coisas que foram ditas em uma hora de lua de mel com a imprensa golpista; um relacionamento que dura há anos, mas que vem se fortalecendo à medida em que a burguesia ataca Lula e procura apresentar um candidato burguês que permita a estabilidade do regime capitalista.