China diz que não vai recuar diante da pressão econômica dos EUA

Da redação – Nessa segunda-feira, dia 6, o governo chinês afirmou por meio de editorial no jornal estatal chinês Global Times que “está preparado para uma guerra comercial ‘prolongada’ com os Estados Unidos, se preciso, enquanto os americanos desejam resolver as divergências logo”. O estado chinês se coloca como uma potência estruturada para o longo prazo, enquanto vê os EUA como um “tolo” que joga todas as suas fichas no curto prazo.

Para tanto, cita que são os principais importadores globais de soja, o maior mercado para automóveis e telecomunicação e que possuem a economia ligada à internet que mais cresce no mundo.  “A economia da China cresceu 6,8% no primeiro semestre deste ano, como resultado de várias medidas para desacelerar”, diz o editorial, isso enquanto a economia dos EUA crescem apenas 4,1% após série de medidas artificiais e insustentáveis (como forte corte de impostos) para aquecer a economia. 

“Uma guerra comercial trará dor temporária à China e gerará mais pressão para Pequim durante a primeira rodada de disputas. Porém a China mostrará sua resistência no comércio e social enquanto a guerra comercial entrar num impasse”, prevê o editorial, que faz referências ao principal assessor econômico do presidente Donald Trump, Larry Kudlow. “Em vez de advertir a China, Kudlow deveria advertir o governo Trump a não subestimar a determinação da China para esse fim.”

“A China tem tempo de lutar até o fim. O tempo mostrará que os EUA por fim se farão de tolos”, conclui o comentário oficial.