Capitalistas da Estácio de Sá colocam no olho da rua 200 professores

Os tubarões do ensino privado estão indo a fundo na utilização da política golpista da reforma trabalhista, são inúmeroi  os casos. Na capital e grande São Paulo (ABC e Osasco) a Universidade Estácio de Sá demitiu cerca de 200 professores, com a clara intenção de contratar professores por salários muito inferiores, seguindo uma receita que há um ano atrás o chefe do empresariado paulista, Paulo Skaf, já havia implementado em sua rede de ensino, contratando professores com soldos 30% inferiores aos que já eram da casa.

Os professores da universidade, organizados pelo Sinpro-SP , procuraram optar pela via jurídica, impetrando uma liminar através do Ministério Público do Trabalho (MPT)  que ingressou com ação civil após a Universidade ter se negado a aceitar proposta conciliatória feita pela procuradora do Trabalho, Dra. Alline Pedrosa Olshi Delena,  que derrubou momentaneamente as demissões. No entanto, no último dia 29/12 como presente de final de ano os professores tiveram sua liminar negada, sendo mantida as cerca de 200 demissões.

Os capitalistas da Estácio apoiadores do golpe de Estado, que só tinha por objetivo ampliar os lucros dos capitalistas nacionais e internacionais, estão rindo à toa, enquanto os professores universitários amargam a insegurança do desemprego. Com mais este duro exemplo, fica demonstrado para os professores que não se pode confiar na justiça capitalista, em que pese a correção de entrar na justiça, este não pode ser jamais o único caminho, somente a mobilização conjunta, com manifestações de rua, ocupação de prédios, campanhas políticas de rua, denunciando a destruição do ensino superior capitalista é que podem ser uma via de vitória para os trabalhadores. Demonstra também que o verdadeiro intuito das demissões é a contratação de professores por salários mais baixos.