Candidatas mulheres do PCO que lutaram contra o Impeachment, serão a voz das mulheres que lutam contra o golpe

O golpe de Estado no Brasil teve um viés machista, já que o chefe de Estado a ser deposto pelos golpistas era uma mulher, a petista Dilma Rousseff.

A campanha direitista dos golpistas contra o governo de Dilma Rousseff teve requintes de pura podridão pela imprensa golpista e organizações de extrema direita, como por exemplo, fazer um adesivo de Dilma Rousseff com as pernas abertas para colocar no tanque de gasolina dos carros.

Essa campanha contra Dilma e por consequência contra todas as mulheres do país, produziu milhares de mulheres militantes que levaram a luta pela anulação do impeachment e pelo volta Dilma.

Com a entrada do calendário da eleição de 2018 no Brasil, em meio a um golpe de Estado, com o líder mais popular do país preso, o PCO (Partido da Causa Operária) entra nas eleições para denunciar o golpe e exigir a liberdade de Lula.

As candidatas mulheres do PCO (Partido da Causa Operária), também irão para eleição para denunciar o golpe e terão a oportunidade de mostrar o aspecto machista do golpe, mostrar que Dilma, por ser mulher sofreu ataques de todos os tipos, mas principalmente contra sua condição de ser líder mulher de um país como o Brasil.

As candidatas do PCO, principalmente as candidatas a cargos majoritários, como Maria de Lourdes Melo, ao governo do estado do Piauí, Priscila Ebara candidata ao governo do Paraná e Alda Lúcia candidata ao governo de Goiás precisam denunciar nas eleições as organizações pequenos burguesas de esquerda, como o PSTU que fazem demagogia em torno da luta de mulheres, que corroboraram com a campanha machista da direita contra a presidenta deposta, Dilma Rousseff.

As mulheres do PSTU, se juntaram com a direita golpista no Brasil para gritar o Fora Dilma. Uma aliança das mulheres do PSTU com aqueles que anunciaram depois do golpe, que lugar de mulher é no tanque , dentro do lar e fora da política.