Campo de concentração: preso morre doente, em presídio que nunca teve médico

No dia 15 de fevereiro deste ano, o preso Diego Leandro Ramos, na penitenciária de Masculina de Taquarituba, cerca de 300 km de São Paulo, morreu sem nenhum atendimento médico, vítima da condição desumana do presidido. Diego desmaiou em sua cela, foi levado à enfermaria e atendido por duas auxiliares de enfermagem, já que na unidade prisional não há médicos, o que é exigido por lei. O diagnóstico foi que ele não tinha nada, para puni-lo o diretor da unidade mandou-o para “cela disciplinar” na qual veio a falecer ao findar do dia.

O presídio foi projetado para atender 847 presos e conta hoje com 1.815. A Defensoria Pública abriu uma ação Civil pública incitando o Estado e a prefeitura da cidade a instalarem a uma equipe mínima de saúde conforme a lei. o presídio desde que foi inaugurado, em 2014 nunca contou com tal serviço, nunca teve nem mesmo um médico.

Após o assassinato do rapaz pelo estado, foi feita vistoria pela defensoria pública. “A situação constatada é bárbara, caótica, degradante e desumana” arrumam os defensores. Diego não foi o primeiro a morrer pelas situações bárbara a que são submetido os presos, em 2017 pelo menos três pessoas morreram em dotações semelhantes.

Mas prisões brasileiras os presos estão sujeitos a todo tipo de doenças absurdas, como tuberculose, leptospirose, HIV, sarna etc. é um verdadeiros campo de extermínio em que se matam em grande quantidade diariamente e de.maneira cruel, esse é o sentido do sistema penitenciário brasileiro.

Todo esse sistema é ilegal, fere até mesmo o reacionário Código Penal Brasileiro e todos os acordos internacionais de direitos humanos. É uma selvageria que se intensifica com o regime da direita golpista contra os pobres e os negros.

É necessário o fim deste mácula na sociedade brasileira,  libertação de todos os presos em condições subumanas imediatamente.