No seu segundo amistoso em gramados europeus contra seleções do velho continente, o Brasil enfrentou na terça-feira, a seleção primeira colocada no ranking da FIFA e uma das favoritas – juntamente com o Brasil – à conquista do título mundial, na Rússia, a partir de junho, quando se inicia a Copa do Mundo.
A seleção brasileira enfrentou uma Alemanha modificada. O técnico alemão parece ainda estar fazendo experiências, principalmente no ataque. Já o técnico Tite procedeu apenas uma mudança em relação aos titulares que derrotaram a Rússia, no dia 23. Fernandinho entrou no lugar de Douglas Costa, para dar mais consistência ao trabalho de ligação entre o meio de campo e o ataque.
Com a bola rolando, muita cautela dois lados nos momentos iniciais. Aos poucos os times foram se soltando e começaram a aparecer as jogadas de ataque, para ambos os lados. Alemanha e Brasil criaram boas jogadas de ataque, mas sem acerto nas conclusões. Aos 34 minutos, Gabriel Jesus teve uma grande chance ao receber entre os dois zagueiros alemães. O atacante brasileiro se livrou dos dois, mas bateu por cima da meta do goleiro alemão. Uma grande chance perdida. Mas logo depois se redimiu abrindo placar numa cabeçada forte, de dentro da área, depois de um cruzamento de William, vindo do lado direito. O placar estava aberto e assim ficou até o apito do árbitro, encerrando o primeiro tempo.
Na segunda etapa o panorama não se alterou muito, embora os alemães, por conta da desvantagem, pressionassem mais. Mas não foi uma pressão que viesse a sufocar o time brasileiro. A defesa esteve sempre bem postada e o bloqueio brasileiro no meio de campo neutralizou as principais jogadas de criação dos anfitriões, principalmente com Toni Kroos. Houve chances para os dois lados na etapa complementar, mas os goleiros estiveram bem quando foram solicitados. Final de partida, Brasil 1 x 0 Alemanha. O Brasil soube conduzir e administrar com tranquilidade e experiência o resultado.
Foi um bom teste para a seleção brasileira, que enfrentou um adversário do primeiro escalão do futebol internacional, um dos favoritos – junto com o próprio Brasil – para a conquista da Copa.