Bolsonaro vai dar premiação para PM que matar mais

Da redação – O candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, participou nesta terça-feira, 28, da série de entrevistas que o Jornal Nacional está organizando na emissora golpista Rede Globo e que, sem estranhamento, deixará apenas o PT de fora.

Questionado pelo jornalista William Bonner sobre ter declarado que violência se combate com mais violência, o fascista disse: “Como o senhor acha que os brasileiros que vivem nessas comunidades dominadas por traficantes, que são vítimas desses tiroteios tão frequentes, como é que elas recebem uma afirmação como essa sua?”. Afirmou ainda que se eleito, as forças de repressão devem “ir com tudo para cima deles”, mas, cinicamente, desde que moradores de comunidades estejam fora da linha de tiro.

Apenas essas duas afirmações já seriam horríveis o bastante para citar aqui, pois, os trabalhadores que vivem hoje nas comunidades invadidas pelo exército sob comando golpista, sabem bem que não há esse conto de fadas do direitista. Na vida real, o que realmente acontece, é a invasão das casas, a violência descontrolada, o assalto de bens de moradores, casas reviradas, e não são de traficantes, mas sim, do povo. As denúncias são diversas, em vídeos nas redes vemos trabalhadores denunciando a invasão de suas casas, o tratamento arbitrário, o assassinato de pessoas que não eram ligadas ao tráfico, e todo tipo de barbárie por parte das forças de repressão do Estado.

Algo que deve ser assinalado, apesar da política fascistas de Bolsonaro, é que ele não é o candidato preferido da burguesia, pois, na própria entrevista, podemos ver os ataques contra suas políticas feita pelos apresentadores.

Afirmamos isso, pois sempre podemos notar que o candidato da burguesia tem perguntas leves, de campanha, enquanto, outros, a direita traz polêmicas e tudo que puder para diminuir a popularidade do candidato, demonstrando defeitos e etc.

Para finalizar, vamos trazer a pior declaração de todas, que expressa o genocídio que o representante da extrema-direita quer levar contra o povo negro, maioria no país, contra os trabalhadores, fingindo defender seus interesses: “Se matar 10, 15 ou 20, com 10 ou 30 tiros cada um, ele tem que ser condecorado [o policial] e não processado.”

Essa é a política da extrema-direita que adora fazer demagogia, mas que, finalmente, defende a entrega do patrimônio público, o corte de gastos em educação e saúde pública para aumentar a violência contra população falando em “segurança pública”.