Barontini, fechado desde 19 de fevereiro: patrões têm que pagar o que deve aos trabalhadores

Os 70 trabalhadores do frigorifico Barontini, localizado em São Caetano do Sul, região da grande São Paulo, estão parados desde 19 de fevereiro, não foram demitidos, mas também não têm como trabalhar, porque a fábrica não está produzindo, apesar de formalmente não estar fechada.

Desde dezembro de 2017 os patrões do frigorifico vinham atrasando os salários, apesar de, até o dia 19 de fevereiro os trabalhadores produziram, feito escravos, nem a ração diária para poderem sobreviver era pago.

Os outros credores, como o HSBC, por exemplo já estão cadastrados para receber, no entanto os trabalhadores estão excluídos, ou seja, enquanto os trabalhadores e seus familiares têm que fazer de tudo para arrumar pelo menos comida, ou seja, os banqueiros, estão habilitados para receber.

Os trabalhadores do Barontini estão sendo vítimas do golpe que, por meia dúzia de bandidos, orquestrado tanto pelos patrões através do governo do Michel Temer MDB, PSDB, DEM, bem como toda a imprensa subserviente ao imperialismo norte-americano, como a Globo, Band, Veja, Estadão, Folha de São Paulo, etc., destituíram uma presidenta eleita por 54,5 milhões de eleitores e querem prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) e, até agora deixaram pelo menos vinte e cinco milhões de trabalhadores desempregados no país.

Os trabalhadores do Frigorifico Barontini querem receber o que os patrões os devem e, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio no Estado de São Paulo não medirá esforços para que esses operários recebam centavo por centavo o que lhes pertence.

Porém, da mesma forma que ocorreu com o Frigorifico Barontini, várias outras empresas podem ou devem estar sofrendo do mesmo problema, neste sentido é necessário a organização do conjunto dos trabalhadores, da população explorada em geral através de comitês de luta, tanto nos bairros, nos municípios estados, para derrotar o golpe, o principal motivo dessa situação crítica no país.