Barbárie: prefeitura de São Paulo aumenta ataques para expulsar do Largo da Paiçandu moradores de prédio que desabou

A prefeitura de São Paulo, de Bruno Covas do PSDB, mostra-se tão fascista como a de seu antecessor João Doria. O caso da ocupação do Largo Paissandu bem o comprova. As centenas de famílias que ficaram desabrigadas, no incêndio e desabamento do prédio Wilton Paes, também no Largo,  ocuparam a praça do Largo Paissandu. A prefeitura não só não encaminhou as famílias para uma nova moradia como procurou dispersa-las do acampamento de todas as formas. Covas quer agora removê-los do acampamento pela força, já autorizada pela justiça.

A prefeitura informou que terminou na terça-feira (03) o cadastramento das famílias para recebimento de auxílio, que não obstante, é totalmente insuficientemente. Das 435 famílias vítimas que estão ou estiveram no acampamento, a prefeitura cadastrou pouco mais da metade, 291, afirmando que o restante não comprovou morar no prédio.

As famílias que foram cadastradas tem que sair do local, mesmo que o auxiliado não dê para pagar aluguel. O auxílio diz respeito a R $1.200 no primeiro mês e R $ 400 reais por um período, valor que não é possível alugar nem mesmo um quarto em São Paulo.

Os que permanecerem correm o risco de serem retirados com a violência característica da PM. É uma administração criminosa e fascista, quer jogar a população sem teto na rua e longe das vistas, em um gueto qualquer.