Ainda no começo do século XX, em 23 de fevereiro 1903, os Estados Unidos assinaram um contrato de arrendamento perpétuo de uma porção de terra em Cuba. No acordo, ficou-se estabelecido um território com 116Km² de área envolvendo terra e água na baía de Guantánamo. Naquele momento, a justificativa se dava pelo interesse na mineração e em operações navais.
Não tardou para que a região arrendada pelos Estados Unidos no território cubano se tornasse uma prisão militar. Isso aconteceu, diante da represália ao ataque liderado pelos Japoneses a uma base militar dos Estados Unidos em Pearl Harbor, matando milhares de soldados estadunidenses e destruindo considerável parcela dos equipamentos militares dos mesmos. A resposta se deu com a entrada dos Estados Unidos na guerra e, entre outras coisas, a prisão de estadunidenses de origem japonesa, transformando no que é hoje um campo de Concentração norte americano em território Cubano.
Desde a Revolução Cubana de 1959, o governo local protesta contra a presença americana no país. Os cubanos alegam que a ocupação é ilegal perante as leis internacionais e que a base foi imposta ao país à força. Após a tomada de poder por Fidel Castro, os cubanos também pararam de descontar os cheques com os valores do pagamento pelo arrendamento.