Auxílio maternidade: poucas têm direito, mesmo assim não são pagos

O auxílio maternidade, um direito básico consentido às mulheres, tem por objetivo atende-las e prontamente auxilia-las durante o processo após a gestação. O auxílio permite que as mesmas possam ser subsidiadas no período fora do trabalho -para aquelas que possuem carteira assinada- mas, o benefício também contempla as mulheres desempregadas, sendo elas as que mais necessitam. Isso é o que diz respeito sobre a base do auxílio, mas na prática as mulheres tem tido dificuldades para conseguir o auxílio.

No último momento, diversas mulheres que foram mães recentemente têm reclamado da demora para ter acesso ao benefício que passa por aprovação no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Muitas mulheres dependem do auxílio, isso está presente na grande parcela da população mais pobre, mas também é fato que nem todas essas mulheres conseguem o benefício efetivamente. Por passar por uma avaliação no INSS, estende o processo para uma burocracia que somente dificulta o acesso daquelas que precisam imediatamente do auxílio.

Dados revelados no estado de Mato Grosso, onde cerca de 974 pessoas recebem o auxílio maternidade, mostram em um dos casos, onde a beneficiária do auxílio necessita com urgência por estar desempregada, o prazo para recebimento ainda se estende por trinta dias, sendo uma data a se estipular, mas que finalmente enquanto o processo não é aprovado pelo INSS, a mãe fica mercê da burocracia do Estado, quando se trata da garantia de direitos.

Vários desses comunicados, nos quais se estipulam 30 dias para liberação do processo, na maioria das vezes, revelado por uma das mulheres que tentam ter acesso ao benefício do INSS, é de que essa data seria apenas de tempo de resposta com relação ao processo e não necessariamente o tempo que a mulher irá receber o auxílio maternidade. Logo, isso demonstra toda a dificuldade imposta às mulheres para adquirir um direito mínimo como este, caracterizando toda a demagogia feita pela direita golpista e todos aqueles que frontalmente contribuem para o massacre das mulheres.