Alckmin quer estender para o Brasil o que fez em SP: destruir a universidade pública

Os donos do golpe de Estado de 2016, que depuseram a presidenta Dilma Rousseff e forçaram uma série de ataques contra a população, já decidiram quem será seu candidato preferencial nas eleições deste ano: Geraldo Alckmin. Fundador do PSDB junto com golpistas como Fernando Henrique Cardoso e José Serra, Alckmin é, há muito tempo, um dos principais representantes dos interesses do imperialismo na política brasileira.

Apesar de ser conhecido mo “picolé de chuchu”, tamanha a sua arrogância e impopularidade, e de ser um dos governadores mais sanguinários da história do Brasil, Alckmin conseguiu governar o Estado de São Paulo por mais de treze anos. Nesse tempo, o tucano deu várias mostras do que será capaz de fazer caso um dia chegue à Presidência da República.

Os governos de Alckmin ficaram marcados, entre outras coisas, pela truculência ímpar do aparato de repressão do Estado e pela sabotagem à Educação pública. No entanto, Alckmin parece não se importar com a revolta que suas medidas tem causado: na última semana, o tucano anunciou que, caso eleito, seu plano de destruição do ensino público será continuado em escala nacional.

Em sabatina à Globonews, Alckmin afirmou que irá acabar com a gratuidade das universidades públicas. Para tentar diminuir o impacto de sua proposta, Alckmin chegou a dizer que apenas cobraria mensalidade dos alunos “mais ricos”. Obviamente, isso não passa de uma mentira – afinal, cobrar a mensalidade dos mais ricos será a prerrogativa que o governo golpista irá utilizar para cobrar a mensalidade de todos no futuro.

Os candidatos da direita já sinalizam o que farão caso eleitos: continuar o massacre dos trabalhadores que o governo golpista vem promovendo. Por isso, é necessário que os trabalhadores se organizem em comitês de luta contra o golpe e derrotem, na marra, todos os golpistas.