Em Araguari, região do Triangulo mineiro, ocorreu, em um frigorifico da região, mais uma morte.
A vítima desta vez foi um senhor de 59 anos, ele sofreu afundamento do crânio e trauma na coluna cervical.
A queda do trabalhador foi de uma altura de seis metros, não houve tempo sequer de o funcionário ser socorrido, segundo o SAMU, faleceu no local da queda, nem houve tempo para leva-lo ao hospital.
O operário estava arrumando uma máquina que estava quebrada.
Os acidentes, em geral, nos frigoríficos são em função e quedas de alturas, escorregões, por conta de pisos não apropriados, cortes com facas e outros objetos pontiagudos, etc.
Os frigoríficos são um dos setores industriais com maior índice de acidentes no país e, os donos dos frigoríficos, ávidos por aumentar seus lucros, não se importam, minimamente com as condições de seus funcionários, os quais os têm como meros números, ou seja, usa e quando não se acidenta ou adoece, joga fora.
Os equipamentos de proteção e segurança nos frigoríficos são os piores possíveis e imagináveis, o setor de segurança do trabalho, quanto tem, é inoperante, não existe nas fábricas Comissão Interna de Acidentes do Trabalho (CIPA) ou, quando há, as regras de funcionamento e toda ditada pelos patrões e representada também pelos mesmos.
Desta vez os patrões não deram nenhuma explicação, só se omitiram a falar algo, mas na maioria das vezes dizem que vão prestar atendimento aos familiares, e que presa pela máxima segurança de seus funcionários, apesar de estar aumentando consideravelmente o numero de acidentes, tanto por deixar os trabalhadores inválidos, sem condições de trabalhar, com neste caso, onde os familiares não terão mais aquele que levava o sustento para casa.
O caso do funcionário de 59 anos que morreu faz parte do dia a dia dos trabalhadores nos frigoríficos. Quando os trabalhadores saem de casa para trabalhar deixam os familiares muito preocupados quanto da possibilidade de não retornar para casa.
Os trabalhadores devem se organizar dentro das seções, para com os outros colegas de trabalho para, junto com os sindicatos combativos e de luta exigir condições adequadas para o exercício do trabalho e, os patrões não resolvendo os problemas, paralisar as atividades e, até mesmo ocupar as instalações da fábrica.
