A extrema-direita pertence ao PSDB: Ana Amélia é a vice de Alckmin

A escolha da senadora golpista gaúcha Ana Amélia do Partido Progressistas (PP), revela o controle da extrema-direita pelos setores centrais da direita nacional, chamado pela imprensa golpista de “centro”.

A presença na chapa do PSDB da senadora gaúcha, representante dos ruralistas, ou seja, de alas extremamente conservadoras e violentas da direita, é uma forma de Alckmin, candidato oficial dos golpistas, consolidar apoio entre tais setores, que até o momento, concentram parte do seu apoio no candidato do Partido Social Liberal (PSL), Jair Bolsonaro.

Os próprios analistas do PSDB confirmam essa estratégia. Uma das possíveis candidatas a vice de Alckmin era a vice-governadora do Piauí, Margareth Coelho. A proposta era, supostamente, tentar fortalecer o eleitorado tucano no Nordeste, uma região onde o PT tem amplo apoio popular. Todavia, a escolha acabou sendo a extrema-direita, a senadora gaúcha em uma clara demonstração do caráter profundamente direitista da candidatura de Alckmin, com a consolidação do apoio de um setor extremamente conservador.

Alckmin quer, com isso, buscar os votos do eleitorado de Jair Bolsonaro, demonstrando que quem controla e impulsiona a extrema-direita é próprio PSDB. Esses setores financiaram e usaram os “radicais” da direita, para atuar em favor da derrubada do governo Dilma e atacar as organizações dos explorados. Agora, na hora de tomar conta da situação para atender aos interesses do imperialismo, “a bola” está – diretamente – com o PSDB e seus comparsas do centrão.

Em um momento de crescente polarização política no País, a direita oficial busca fortalecer seu apoio entre a extrema-direita, utilizando-se de figuras representativas desse setor, como é o caso da senadora Ana Amélia.