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Para opor-se às cotas, economista de Marina Silva inventa um Brasil onde “não existe racismo”

O economista liberal, e golpista, Eduardo  Giannetti, membro da equipe da candidata a Presidência da República, Marina Silva (Rede), expôs essa semana a concepção liberal e direitista, sua e de seu partido, sobre o problema do negro no país. O economista liberal é contras cotas para negros na universidade pública,  assim como contra a própria ideia de ensino público gratuito. Para Giannetti o Brasil não é racista, é um país miscigenado, não existe ódio racial, as cotas lhe parecem, portanto, um enorme equívoco e, no limiar, um privilégio.

Durante um debate com estudantes do ensino médio em São Paulo, o membro da equipe de Marina Silva afirmou que: “cotas raciais são uma cópia que o Brasil faz de um sistema que até nos Estado Unidos é muito contestado. A maioria dos negros dos Estados Unidos não gosta do sistema de cotas. Acho que o problema no Brasil é muito mais social que racial”.

Ao ser questionado pela mediadora do debate, realizado na escola Móbile, promovido pela plataforma Por Quê? – economês em bom português- , que ditou dados sobre a situação do negro, como a violência do Estado contra esta população, o economista continuou a pregação pseudo-democrática de que problema é social e creditou a desfavorável situação atual do negro ao passado escravista.

Tal discurso  é puramente demagógico. Para esse cidadão não existe no país qualquer tensão racial, o povo negro não é oprimido e colocado em situação de inferioridade social política e econômica pelo estado nacional e nem existe racismo, como elemento ideológicos de dominação de um povo. Atribui todos os problemas do negro ao rótulo de problema social, da desigualdade.

Essa é a concepção do senso comum que a burguesia procura incentivar, é um meio de defender e perpetuar a opressão do negro sem contudo professá-la ou comprometer-se abertamente. Luta-se contra o negro, perpetua-se sua condição de inferioridade social, impedi-o o usufruto dos direitos democráticos, expulsa-o da Universidade, joga-o na cadeia etc., tudo escondido por de traz da desigualdade, se lhe questionam o por que do negro ser a principal vítima da desigualdade, lhe afirmam que é por causa do passado de escravidão.

De outro lado a desigualdade é, e sempre foi, defendida pelos liberais como parte constituinte da sociedade e elemento positivo. Então, logicamente, que a recurso de atribuir os males sociais ao problema social, da desigualdade é pura demagogia, uma vez que se pretendem aumentar a desigualdade social por meio da desregulamentação econômica, das privatizações, do corte de gastos do Estado etc. Que é seu programa econômico.

Sendo assim, de acordo com essa concepção, que é racista, porque contribui efetivamente para a opressão do negro,  o problema do negro não existe, não é necessário fazer nada, o problema que existe é o da desigualdade social, que se combate aprofundando-a ainda mais.

É essa concepção que figura no programa político de Marina Silva, que é o mesmo dos banqueiros, dos capitalistas, do imperialismo, inimigos mortais do povo negro no Brasil e no Mundo.

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