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Em ação de reintegração de posse ilegal, PM de Rondônia mata dois sem-terra

No município de Nova Mamoré, localizado a 290 quilômetros da capital Porto Velho, a polícia militar comete mais um crime contra os trabalhadores sem-terra que resultou no assassinato de dois posseiros e um ferido.
O acampamento sem-terra que foi atacado pelos policiais possui 105 famílias que ocupam o latifúndio há mais de três anos e já sofreu diversos casos de violência e despejo realizado pela polícia em defesa dos latifundiários e grileiros de terra da região.
O crime ocorreu no dia 25 de julho e resultaram no assassinato dos trabalhadores sem-terra Ademar Ferreira e Tiago Campin dos Santos, e deixou um ferido, que não morreu porque conseguiu fugir e foi socorrido. Segundo testemunhas outros trabalhadores sem-terra foram feridos e fugiram no meio da mata para não serem assassinados pelos policiais.
Em resposta à violência dos policiais, os trabalhadores se defenderam e resultou na morte de um policial militar que atacava as famílias. Esta ação garantiu que mais trabalhadores sem-terra não fosse executados como ocorreu na chacina de Pau d’Arco, no Pará, onde uma ação parecida resultou no assassinato de 10 trabalhadores sem-terra.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra de Rondônia, que acompanha o caso, foi constatado que a polícia “não cumpriu nenhum dos requisitos legais de reintegração de posse: não havia oficial de justiça nem presença de setores de apoio (ambulância, assistência social, etc); aconteceu sem mandato judicial, no fim da tarde e os policiais chegaram sem anúncio formal da ação, surpreendendo os trabalhadores acampados com tiros”.
Como de costume, logo após a ação criminosa da polícia militar de Rondônia, o Coronel da PM de Guajará-Mirim divulgou um vídeo acusando que os trabalhadores assassinados eram bandidos, mas nenhum dos assassinados e feridos tinha sequer passagem pela polícia.
A ação da PM ocorreu em defesa do grileiro de terra e latifundiário Jorge Bispo, que se diz dono da área pertencente a União e que está envolvido em extração ilegal de madeira e mantém grupos de pistoleiros para atacar os sem-terra.
Esta ação revela cada vez mais a necessidade de formação de comitês de autodefesa dos trabalhadores sem-terra, pois os esquadrões da morte formados por policiais e pistoleiros estão atuando com apoio do Estado golpista e com cobertura das arbitrariedades do judiciário.

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