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Caminhos do PCdoB: o que impede o partido de decidir o que fazer com Manuela D’Ávila?

A crise do golpe que corrói o regime político do país faz vítimas à direita  e à esquerda.

Para além do desastre da economia que é o resultado da crise mundial e do desmantelamento consciente da economia nacional feito pelos “donos do golpe”, com vistas a inviabilizar o governo de Dilma Rousseff, um fator determinante do impasse que assola as instituições golpistas tem o nome de Luiz Inácio Lula da Silva.

Os golpistas acreditavam que toda a campanha de difamação contra o PT e seus dirigentes, que teve seu ponto alto com a prisão do maior líder político da história do país em uma operação absolutamente farsesca, seria a culminação da liquidação do Partido e do próprio Lula.

Doce ilusão. Mal a cortina foi aberta para o ato seguinte, o que se assistiu foi a potencialização do repúdio popular ao golpe e a tudo que ele implicou, agora canalizado para a figura do ex-presidente isolado em uma cela da Polícia Federal em Curitiba há mais de 100 dias.

Diante desse quadro, os partidos politicos não se entendem. Todos, com a única exceção do PCO, que, diga-se de passagem, foi o primeiro a denunciar que havia uma operação golpista no país, estão absolutamente desorientados.

No campo da esquerda, talvez que melhor personifique a confusão seja o PCdoB. O partido, aliado e apoiador histórico do PT desde 1989, tamanha era a desorientação política adicionada a uma boa dose de oportunismo, ainda em 2017, declarou a intenção de lançar candidatura própria.

Quer dizer, no auge da perseguição da quadrilha do judiciário contra o PT, capitaneada pelo “Mussolini de Maringá”, o juizeco Sérgio Moro, com o apoio massivo de toda a imprensa golpista, abandonou o navio, sob a justificativa de apresentar um “programa de desenvolvimento para o país”. Que pavorosa traição.

Passados poucos meses, o que se viu foi o Partido atrelar o seu “fantástico” programa ao direitista candidato do PDT, Ciro Gomes. Moral da história: o PCdoB realmente defendia era a política do “plano B”, que consiste no fundamental em buscar um “lugarzinho ao sol” no novo regime político saído das entranhas do golpe, apoiando uma candidatura que legitimasse o novo status quo, a ser estabelecido pelos golpistas.

Para sorte ou azar do PCdoB, o partido não saiu incólume ao fator Lula e se dividiu entre uma ala que defende o apoio ao PT e a candidatura de Lula e uma ala cirista.

E agora, o que fazer com a Manuela D’Ávila? Manter uma candidatura que é uma nulidade política e que expressará o vazio político diante da própria divisão do partido? Voltar para casa como o “filho pródigo”? Defender a “Frente Ampla”com o PDT e possivelmente com o DEM? Esse é o dilema do PCdoB.

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