O governo do presidente golpista Michel Temer está preparando a imposição de um conjunto de medidas de ataque ao ensino médio, como parte de sua famigerada “reforma” e da implantação da chamada Base Nacional Curricular Comum (BNCC).
Dentre outras medidas, pretende-se reduzir em até 40% a carga horária do ensino médio, eliminando disciplinas obrigatórias, permitindo que uma parte dessas sejam cumpridas à distância e até mesmo a desobrigação de frequentar as salas de aula, como no caos do ensino de jovens e adultos (antigo supletivo), onde a carga horária não presencial pode chegar a 100%.
Os golpistas querem que “reforma” entre em vigor em 2019, dando encaminhamento à uma Medida Provisória aprovada pelo Congresso em fevereiro do ano passado. Encabeçada pelo então ministro da educação, Mendonça Filho (DEM), que alterou a distribuição do conteúdo das disciplinas tradicionais ao longo dos três anos do ciclo.
Essa “reforma” representa o fim do ensino médio como “degrau” para as Universidades. Especialistas na área da Educação alertam que a medida precariza o ensino das escolas públicas, que concentram 88% dos estudantes nessa fase.
Será uma avalanche de desemprego e evasão escolar. A proposta do governo golpista é destruir e privatizar tudo que é público é essencial como saúde e educação.
É necessária uma grande mobilização para dar início a uma greve, contra as medidas do governo tucano e como parte da luta para derrotar o golpe, com a anulação do impeachment, o fim da intervenção militar no Rio e pela liberdade de Lula.
